Olá, pessoal, a partir de hoje vou postar uma fan fic por aqui! Lembrando que EU NÃO SOU A AUTORA. A autora é a Juliana. Que escreveu perfeitamente. Outra coisa, a fic é Robstein. E ela está toda pronta e tem mais de 41 capitulos.
Por favor, comente se estiverem gostando!
Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: romance, drama, sexo
Censura: NC-17
...
Kristen: Sentamos na mesa da minha sala de jantar por duas noites inteiras, com o script
Robert: Duas noites? Foram mais de duas noites...
Kristen: Bem, foi durante toda a pré produção... Mas tiveram duas noites que foram...produtivas...
...
Robert: Eu dei a a ela um livro, Virgígio...
Kristen: Sim, Doomed Love, de Virgilio...
Cap 1 - Deslumbrando
Quando o conheci, não demorou muito para irmos para a cama.
Era estranho estar deitada em uma cama estranha com um homem estranho.
E ter uma mulher de meia idade olhando pra vocês enquanto isto.
Sei que parece perversão, mas não era.
Era um teste. Ok, eu deveria estar tranqüila. Já passei no meu próprio teste. Nada mudaria.
Mas ele não. Aquele estranho de cabelo bagunçado e sotaque engraçado atravessara o oceano para estar ali comigo. Naquela cama.
Pra ele, era tudo ou nada. Não que ele parecesse nervoso. Nada disto. Ele sorria. O tempo inteiro, como se não tivesse a menor importância se pegasse o papel mais cobiçado dos últimos tempos ou não.
Enquanto Catherine ajustava a câmera, ele cantarolava uma música estranha, parecendo muito confortável no seu lado da cama. Eu me mexi o suficiente para poder olhar pra ele.
-que musica é esta? - Indaguei curiosa
Ele virou-se e sorriu. De cara eu lembrei-me de uma passagem do livro onde Bella discorria sobre o sorriso torto (e matador) de Edward.
Ponto para ele. Aquele sorriso era definitivamente desconsertante. Não que eu me sentisse afetada. Cristo, aquilo era um teste. Mas eu já podia antever a horda de fãs enlouquecidas por aquele breve sorriso. Ou deslumbradas, seria a palavra correta.
-é minha – falou simplesmente
-como assim sua? Você compôs?
-algo assim
Eu levantei as sobrancelhas
-Então você é músico... ou algo assim?
O sorriso se alargou. Matador... ou algo assim.
-algo assim - repetiu
-Pronto, crianças. Podem começar. Sabe o texto, Rob? - Catherine os interrompeu
-Sem problemas
Eu respirei fundo. Agora era Bella Swan e não Kristen Stewart.
Bella Swan estava terrivelmente apaixonada por um vampiro e aquela seria a primeira cena verdadeiramente romântica entre eles.
Meu teste fora mais fácil. Sozinha. Mas Bella não seria Bella sem seu Edward. Que talvez fosse este inglês pálido.
Mais um ponto pra ele. Era branco feito um vampiro. Tirando as bochechas rosadas, claro.
Tão inglês...
Quando cheguei hoje cedo na casa de Catherine, perguntei com quem seria o teste hoje
-Quem é ele?
-Robert Pattinson
-Nunca ouvi falar
-Não viu Harry Potter?
-O Harry Potter?
Catherine riu
-Não O Harry Potter. Aquele que morreu, Cedrico
-Ah...
-Parece desapontada
-Nem conheço ele, porque ficaria?
Sim, era verdade. Eu Já fizera tantos testes com tantos atores que nem conseguia mais lembrar o nome. Alguns pareceram bem promissores, mas até agora não tinham achado um Edward.
Ele chegara horas depois. Atrasado. Péssima primeira impressão. Não que a minha opinião contasse muito ali.
Mas todo mundo sabia que não era legal atrasar para compromissos de trabalho.
Catherine parecia levemente irritada, mas não demorou nem meio segundo, o tempo que ele demorou para sorrir, pedindo desculpas de um jeito tão adorável que no minuto seguinte, Catherine estava em suas mãos.
Deslumbrada.
Eu não fiquei deslumbrada, óbvio.
Ele era apenas mais um na longa lista de prováveis Edwards.
Catherine nos apresentou e ele me encarou com o mesmo sorriso no rosto e, sem querer, eu me vi sorrindo de volta. Não deslumbrada, claro.
-Não temos muito tempo, Rob, você se atrasou, então melhor fazermos logo a cena – Catherine os apressou.
-tudo bem.
Subimos para o quarto de Catherine
Segundo ela, seria o lugar mais adequado para o teste.
Eu repassava as minhas (poucas) falas na mente enquanto me deitei ao seu lado e esperávamos Catherine arrumar a câmera. Até minha concentração ser quebrada pela música.
A música dele.
Seria mais um ponto em comum com Edward, que também era músico. Talvez. Mas de nada adiantaria se não fossemos bem no teste de tela.
Ele voltaria para Londres e eu prosseguiria com outro teste, outro ator. Até que o verdadeiro Edward aparecesse.
Ele passou a mão pelos cabelos. Algo que fazia muito, aliás, o que em vez de arrumar, parecia dar um ar ainda mais bagunçado aos fios. Mas ele parecia não se importar.
Catherine pediu que começássemos.
Foi fácil. Fingir que era Bella e esquecer o resto.
Era como ser outra pessoa.
Eu estiquei a mão e toquei seu rosto. Para Bella, aquele seria um rosto frio como gelo e não quentinho e corado como o de Robert. Pensar nisto me deixou com vontade de rir, mas me segurei. Ele pareceu perceber o que estava pensando pois seus olhos ficaram risonhos.
Como se compartilhássemos um segredo. E por um momento eu quis mesmo que ele fosse o Edward. Que conseguisse o papel.
Fechei os olhos, sendo Bella. E mergulhei tanto na cena que me assustei quando Catherine suspirou
-Muito bom. Esta ótimo
Abri os olhos e Rob estava olhando pra mim, com aquele sorriso de lado “mode Edward Cullen”
Ok, ele podia sair do personagem agora.
-Achei que tivesse dormindo – comentou
Eu me mexi. Santo Deus, quando é que eu tinha me enroscado nele daquele jeito?
Tudo bem, fazia parte da cena, mas sinceramente não me lembrava de ter chegado até ali.
Me desvencilhei rápido, mais sem graça do que deveria.
Afinal: aquilo era só um teste!
E eu intuía, de alguma maneira estranha e bizarra, que tinha sido muito bom.
-querem ver? - Catherine perguntou e eu levantei, seguida por Robert para trás da câmera
Eu franzi os olhos. Oh Oh
Aquela ali era mesmo eu?
Claro, não era eu, era a Bella, disse a mim mesma.
Era a Bella e não eu que olhava para Robert como se ele fosse a último homem sobre a terra. Ou a última bolacha do pacote.
Certamente que ele me olhava do mesmo jeito. Ou olhava Bella, corrigi.
Realmente, era muito bom
Eu quase podia ver a campina a minha volta, o som da floresta, o vento no meu cabelo
E mais. Eu quase podia sentir o hálito frio de Edward em minha pele. Não que o halito de Robert fosse frio, muito pelo contrário. Neste exato momento ele se inclinava sobre mim, para ver a cena no monitor e respirava em cima de mim, o hálito quente em meu pescoço.
Me mexi para o lado, me sentindo incomodada. Incomodada talvez não fosse a palavra certa. Mas no momento era a única que eu estava preparada para usar.
-Foi muito bem Rob – Catherine falou
-Sim, foi ótimo. Não achou? - ele perguntou olhando pra mim
-Sim, bem legal
Eles me olharam como se esperassem algo mais eloqüente. Meu celular tocou me salvando
Hello, eu tinha 17 anos.
Legal era uma palavra bem eloqüente pra mim
Ele foi embora bem rápido
Me mandou um tchau de longe enquanto eu ainda estava no telefone.
Desliguei rápido, querendo me despedir de maneira adequada, para que não parecesse que eu era uma adolescente idiota.
Mas ele já tinha ido.
-Então quem é o próximo da lista? - perguntei
Catherine sorriu
-Não precisa de próximo. Achamos nosso Edward Cullen
continua...
Cap 2 A primeira noite
Oregon não era Washington. E muito menos Portland era Forks
Como eu não tinha olhos castanhos e sim verdes.
Mas como tudo era fantasia, Portland virou Forks e meus olhos viraram castanhos com a ajuda miraculosa de lentes de contato.
Era como ter alguém enfiando o dedo no seu olho constantemente. Piscava feito uma tonta, quando o vi pela segunda vez;
O cabelo parecia pior do que antes e ele estava atrasado. Naquele dia teríamos que fazer teste de roupa, cabelo, maquiagem, estas coisas que nos fazem passar de simples mortais a vampiros ultra sexys. Não que eu fosse me transformar numa vampira sexy. Não, eu continuaria a pobre mortal comum.
-Oi – ele sorriu
-Oi.
Ele aproximou-se o bastante para examinar meus olhos, com olhar indagador
-Cadê seus olhos verdes?
-Bella tem olhos castanhos
-É mesmo.
-Você não leu o livro?
-claro que li. Pra seu conhecimento estou aqui a mais de um mês
-fazendo o que?
-Conhecendo a área. Mas é ruim ficar sozinho. Acho que já conheço todos os bares da região.
Eu levantei a sobrancelha
-Conhecer a região você quer dizer todos os bares?
Ele gargalhou
-Algo assim
-Algo assim - eu repeti. Piscando mais uma vez
Teria que me acostumar àquelas lentes idiotas.
-O que vai fazer hoje a noite?
Eu virei-me para ele. Piscando, mas desta vez de surpresa e não por causa do material gelatinoso dentro do meu olho
-Como? - que quase berrei
-Pensei em lermos o script. Ensaiar – ele continuou
-Oh... Isto
E o que eu esperava? Que ele fosse me convidar pra sair? Não que eu almejasse sair com ele, entendam bem.
Eu tinha namorado.
Mas o que uma garota pode pensar quando um garoto pergunta “ o que vai fazer hoje a noite?; era questão de retórica.
-Tudo bem pra mim – me vi respondendo ainda meio aparvalhada.
-na minha casa ou na sua?
Ok, desta vez ele estava rindo. Claramente fazendo piadinha de duplo sentido.
Como se eu precisasse daquilo pra ficar vermelha.
Eu dei uma risadinha “ok, entendi a piada, engraçadinho” e desviei o rosto para o espelho, para ver o que a cabeleireira estava fazendo.
-na minha – respondi no meu tom mais casual – ou onde quiser. Não me importo;
-pode ser na sua. A minha esta desabitável mesmo.
Eu o fitei
-tem certeza que não atrapalharei a sua via cúcios pelos bares?
Ele sorriu. Tinha sempre que viver sorrindo?
-eu já falei. Eu conheço todos da região. Talvez te leve a algum um dia destes
Eu o fitei
-eu tenho 17
-e daí?
-e daí que você pode ser preso por corrupção de menores
-eu não seria um ator sem ao menos uma foto de cadeia
-tudo é piada pra você?
-nem tudo
Ele virou-se voltando a cantarolar, acendeu um cigarro e eu desviei o olhar, piscando
Malditas lentes.
Eu já tinha lido o script. Mas agora era diferente.
Nos sentamos na mesa de jantar cada um com um calhamaço de folhas de papel a frente.
Ele fumava um cigarro.
Já tinha percebido que ele fumava feito uma chaminé.
Mas quem não fumava hoje em dia?
Ele tamborilou os dedos na mesa, enquanto lia.
E tentei ler também, mas estava ridiculamente distraída.
Me mexi na cadeira várias vezes, tentando encontrar uma posição
Ele levantou a cabeça e me fitou interrogativamente
-Algum problema? Parece ansiosa
-nada. Apenas distraída
Oh, Deus, ele deveria me achar uma amadora.
Rob estendeu a mão com o cigarro
-Não, obrigada - recusei
Ele riu
-esqueci que posso ser preso por isto
Eu ri também
-algo assim
-quer fazer outra coisa? Acho que isto não vai render hoje
-fazer o que? - tentei não imprimir desconfiança na minha voz. Desconfiança do que?
Ele deu de ombros
-Podemos dar uma volta. Pegue seu casaco
-mas...
-esta frio, Kristen.
-Achei que íamos ensaiar.
-Podemos ensaiar amanhã
-Ok
Eu fui buscar meu casaco e quando passei em frente a um espelho aproveitei para passar as mãos pelos meus cabelos despenteados.
Não é por que Rob parecia nem ligar para a desordem dos seus que eu tinha que segui-lo. Com certeza as pessoas o achariam charmoso por isto. Mas se eu andasse assim na rua iam me chamar de maluca.
A noite estava fria e minha blusa era ridiculamente fina para aquela temperatura.
-Achei que fosse por uma blusa.
-Não estou com frio – respondi com pouco caso – aonde vamos? – perguntei reparando que ele agora vestia uma toca estranha no cabelo.
-Conhecer a cidade
Eu revirei os olhos enquanto ele chamava um táxi
-Há esta hora? Não acha que esta um pouco tarde não?
Ele sorriu, abrindo a porta do carro para que ela entrasse
-tarde é relativo.
Eu resolvi não discutir.
-ok, deveria imaginar que conhecer a cidade pra você queria dizer conhecer um bar
Eu olhei o ambiente underground a minha volta. Porque aquilo não me surpreendia?
Uma garçonete aproximou-se. Na luz difusa do lugar, certamente ela não nos reconhecia. Não que fossemos, assim tão famosos. Mas as pessoas às vezes me reconhecia. E Pattinson fizera Harry Potter. Era alguma coisa. Definitivamente.
Mas eu fiquei bastante satisfeita, dada as circunstâncias, de sair incólume.
Ele pediu duas bebidas
-ok, talvez eles peçam minha identidade e aí seremos presos – eu completei
-você ficaria bem numa foto de delegacia
Ele juntou os dedos, como se esquadrinhasse meu rosto numa câmera e eu fiz uma careta
-perfeito.
-é sério, Pattinson, estamos bem longe de Hollywood.
-Ninguém sabe quem você é aqui
-Por enquanto...
Ele riu e tirou a toca preta, os cabelos cor de areia surgindo revoltos e eu tive uma estranha vontade de erguer as mãos e passar os dedos pelos fios revoltos
Mas não tive tempo de fazer algo tão sem noção, pois ele colocou a toca na minha cabeça.
-pronto, está disfarçada
Eu fiz uma careta. Deveria estar ridícula vestindo aquilo.
-Talvez fique melhor agora na tal foto de delegacia. - ironizei
-Pode ser.
A garçonete aproximou-se colocando as bebidas sobre a mesa. Ela fitou Rob por um momento com cenho franzido
-Você não é...?
-Não.
Ela sacudiu a cabeça, vermelha
-Ok
A moça se afastou e eu ri
-Isto foi maldoso.
-Achei que não quisesse ser reconhecida
-Estamos falando de você
Ele passou a mão pelos cabelos, um risinho no canto dos lábios, me olhando nos olhos
E em minha mente me veio uma passagem da saga que eu devorara nas últimas semanas, não sei bem agora de qual livro
“Olhar dentro dos olhos dele sempre faziam eu me sentir extraordinária - como se os meus ossos estivessem como esponja. Eu também ficava com a cabeça meio leve, mas isso podia ser porque eu esquecia de respirar”
Foi exatamente assim que me senti naquele momento. Eu esqueci de respirar.
E olha que nem tinha ingerido um gole da tal bebida na minha frente.
Lembro que quando li este trecho tive vontade de rir, tentando imaginar alguém que sentia os ossos como esponja. Era impossível pra mim entender. Mas naquele momento eu entendia. Porque os meus ossos estavam como esponja.
-Mais alguma coisa? - o som da voz da garçonete que retornará, certamente esperando mais alguma atenção, me tirou do transe em que me encontrava e eu desviei o olhar. Tentando respirar, antes que ele percebesse meu desvario momentâneo.
-Não, obrigada – ele falou sorrindo pra moça.
Ela também sorriu, como se tivesse ganho na loteria, antes de virar-se e se afastar. Pobre mulher. Mais uma deslumbrada.
Juro. Eu tive pena dela
-Não vai beber? - ele perguntou
Eu não bebia. Muito. Claro que vivendo em Hollywood a minha vida toda, eu já tinha ingerido bebidas alcoólicas. Em algumas festas que freqüentara as vezes tinha até mais que isto disponível.
Mas eu não saía muito. Não era nem um pouco Lindsay Lohan. Na verdade eu era bem tímida para uma pessoa que estava em frente aos holofotes desde criança.
Mas por algum motivo que fugia a minha compreensão eu tinha vontade de ser um pouquinho doida esta noite.
Só um pouquinho, disse a mim mesma, enquanto pegava o copo
Não era ruim. E nem era tão forte.
Ele riu daquele jeito brincalhão
-Parece veterana já hein? Todo este papo de “Rob eu tenho 17 anos” - ele imitou minha voz e eu ri
-Eu não disse que nunca tinha bebido
-bom... *. Pelo menos não terei que carregá-la
Não. Eu não queria nem pensar numa possibilidades daquela, mas minha mente, que parecia estar fora do controle naquela noite, já começou a formar imagens de Rob me carregando...
Chega, Kristen – eu me recriminei. Se continuasse naquele ritmo daqui a pouco estaria pior que a Bella, Ridículo.
Sim, era isto. Passara tempo demais lendo twilight, e aquilo já estava me afetando.
Estava tão distraída que quase dei um pulo ao sentir os dedos dele tocando minha testa
-porque tão séria? – ele indagou numa imitação perfeita do coringa de Batman, os dedos tocando o vinculo na minha testa.
Eu afastei a mão dele, com um safanão, mas estava rindo.
Certo, eu já estava rindo a toa e nem estava bêbada. Muito, muito promissor.
-Nada...
Ee ia insistir. Eu vi pela cara dele.
Mas fui salva pela voz no palco que anunciava uma banda de rock
-estes caras são legais – Rob comentou
-você conhece?
-já os vi tacando aqui
-você tem uma banda também?
Ele deu de ombros
-Tenho algo assim, mas não é nada profissional. Meio que tocamos por bagunça mesmo
Ok, era muito bonitinho o jeito que ele ficava pra falar de si mesmo
Algo casual, algo como se não se levasse muito a sério. Os dedos passando pelos cabelos revoltos, o riso de lado.
Eu podia descansar meu queixo entre as mãos e ficar ouvindo ele falar, só olhando, por um longo tempo e nunca me cansar.
A banda começou a tocar e ele desviou a atenção para o palco. E eu fiz exatamente isto: descansei o rosto entre as mãos e fiquei olhando pra ele, enquanto o ouvia acompanhar a música.
Como seria ele tocando? Eu fiquei curiosa de repente
-o que você toca? - indaguei por cima do som da música
-O que?
Ele se inclinou para mais perto para me ouvir
E de uma forma inesperada, eu me vi levantando a mão e tocando os fios revoltos de seus cabelos, como se fosse inevitável. Quase como uma compulsão.
-O que você toca - repeti mais alto, os dedos brincando entre os fios
E então eu acordei.
O que eu estava fazendo?
Horrorizada, eu puxei a mão rápido, pegando o copo e levando a boca e evitando olhar pra ele
-violão e piano – ele respondeu casualmente
Eu arrisquei fitá-lo com o canto do olho. Ele parecia nem ter notado meu ato impensado, continuava com os olhos fixos na banda.
Eu procurei fazer o mesmo desta vez. Prestar atenção na música ajudava a me distrair.
Ajudou. A banda era realmente boa.
Eles podiam ter tocado por minutos ou por horas, eu não sei dizer. Mas lá pelas tantas, eles se despediram do palco. Eu olhei em volta e percebi que o bar estava quase vazio. Assim como meu copo.
Ops.
-Vamos? - Rob perguntou
-Sim, já deve ser bem tarde – eu gemi olhando o relógio no meu pulso e constatando que era realmente muito tarde. E amanhã tinha trabalho duro.
Eu levantei, sinceramente com medo de estar cambaleante. Seria vergonhoso. Não estava acostumada a beber.
Mas eu estava bem. Ótimo.
Ter que ser carregada pra casa não seria nada legal; seria humilhante na verdade.
Saímos para a noite escura e eu estremeci de frio. Droga! Deveria ter trazido uma jaqueta.
Mas quando saímos eu não tinha noção que voltaríamos tão tarde.
-Eu falei que estava frio – ele falou risonho, tirando a própria blusa
-Não, não! Não precisa – eu tentei falar ao ver sua intenção
-Não quero que morra congelada. Vamos, vista
Mas eu me recusei terminantemente.
-Eu não vou vestir sua blusa e você ficar com frio
-Kristen...
-é sério. Nem adianta insistir.
Ele deu de ombros
-Você é maluca – falou baixinho como que para si mesmo e chamou um táxi
Eu entrei no carro rapidinho antes que congelasse de verdade.
Infelizmente, o táxi não tinha aquecimento e eu passei as mãos pelos braços arrepiados de frio.
Deveria ter aceitado a blusa de Robert... tarde demais
Ouvi um riso baixo ao meu lado e me virei para ele irritada
-Nem vem com aquela frase “ eu te disse” por favor! - pedi
Ele riu ainda mais
-eu não ia falar isto.
-Sei...
De repente, ele estendeu o braço e sem que eu tivesse chance de escapar me puxou pra si.
E eu me vi encostada nele, que puxou a jaqueta preta o suficiente para que me cobrisse também
-bem melhor assim – ele falou contra meus cabelos e eu fechei os olhos,
Mortificada. Petrificada.
Deveria ter aceitado a blusa quando tivera oportunidade. Antes que... antes que...
Como é que de uma hora pra outra ele fazia aquilo? Sem ao menos me avisar?
Ok, para ser sincera, o frio estava passando, bem rápido até.
E meus dentes já não batiam.
Não era o fim do mundo, justifiquei a mim mesma. Estava sendo ridícula.
Ele não fazia nenhum movimento suspeito. Apenas me segurava contra si. Super normal.
Rob apenas fora legal em não deixar que me congelasse por ser teimosa.
Então eu relaxei de encontro a ele. Minha cabeça estava leve. Por causa da bebida? Certamente.
Encostei-a em seu ombro, fechando os olhos, meus braços subiram como se tivessem vontade própria para descansar em seu peito. Super normal. Ainda bem que Rob não era Edward, pensei não contendo o riso
-Do que esta rindo? - ele indagou
-Se você fosse o Edward, eu estaria mesmo congelada
Ele riu também, o peito sacudindo levemente.
-Que sorte a sua. - ele falou abafado e eu tive a nítida impressão que os lábios dele estavam em meus cabelos.
Mas neste momento o carro parou e o motorista se virou
-chegamos!
Eu me desvencilhei dele, que ainda continuaria até sua casa, a poucas quadras da minha
-nos não ensaiamos – eu lembrei de repente me sentindo culpada
ele sorriu
-teremos outras noites
-esta não foi uma noite produtiva. Definitivamente – eu falei saindo do carro e fechando a porta
-depende do ponto de vista – eu ainda o ouvi antes do carro dar partida
Eu olhei o carro de afastando sentindo o frio enregelante, agora que não tinha mais Rob pra me esquentar.
continua...
Continue Lendo ...CAPÍTULO 3
7 comentários:
simplismente amei
totalmente viciante
adorooo
xoxo ....
adorei..continue..rss postando
noossaaaa lindo demais!!!
amei amei a juliana tinha que escrever um livro sei á pede autorização pra submit e pra stephenie e escreve hhaha bom demais parabens...
vou copiar e por no meu blog mas pode deixar que dou os créditos!!! bjuxx
É tudo maravilhoso, mas gostaria que vc completasse pois nos capitulos 46 tem uma parte que falta, quando ela pega a jaqueta dele e como descobre o anel, de onde ela tira o anel, perdi alguma linha pois faltou esta parte.
Mas é tudo lindo, por mais que seja apenas uma estoria, ficamos presos nela e querendo ler mais como se fosse tudo real... é muito divertido...
, perfeito, ,,
isso virou um droga p/ miim.. uma heroína..
simplesmente: vç sera a culpada por meu vicio e de todos qi lerem ..definitivamente encantador'
, perfeito demais.
se tornou viviante p/ miim.uma droga ( heroína )..
simplesmente vç sera culpada pelo meu vicio e de todos qe lerem ,..kkkkkk '
-
eu tenho uma dúvia: sera qi a Kris vai ficar com ele realmente ou com o ex- ?
eu gostei!!
mais acho que nao ta muito a personalidade da kristen(como se eu conhecese ela)mais acho que ela é mais seria! e concerveja ela ia fumar!!
ela ama fumar !!
bjundas
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Assim que o ler, publicarei e o responderei.
Volte para saber a resposta.
•.¸¸.•´¯`•.¸¸.¤ Beijos •.¸¸.•´¯`•.¸¸.¤